Orixás: As forças vivas da natureza
Entre os Yorubá ou Nagô, povo africano situado especialmente no sudeste da Nigéria, Daomé e Togo, os orixás são divindades intermediárias entre Oxalá, filho e representante de Olorun (o Ser Supremo, também chamado Olofim em Cuba) e os homens. São tidos como antepassados remotos, fudadores de tribos, reis, rainhas e heróis, que em vida adquiriram domínio sobre as forças da Natureza, como o trovão, os ventos a fecundidade das plantas e das mulheres, ou se ligaram a atividades como a caça, a utilização do ferro, a cura ou a propagação de doenças, etc. Em função dessa ligação, cada orixá tem suas caracteristicas próprias. Ele volta à terra incorporando-se ao ser humano para saudar seus descendentes e ser venerado por eles. Não há um panteão único e idêntico dos orixás. Alguns deles foram trazidos pelos negros escravizados para o Brasil, Haiti e Cuba, onde foram sincretizados com santos católicos como forma de proteger seu culto. Dos cerca de 600 orixás africanos, chegaram ao Brasil cerca de 50. Hoje no Candomblé nagô, fixaram-se Oxalá, Nanã, Iemanjá, Xangô, Ogum, Iansã, Omolu, Ieuá, Iroko, Logun Edê, Ossaim, Ibeji, Ifá, Baiâni, Exu. A Umbanda popular cultua 10 desses orixás: Oxalá, Omolu, Iemanjá, Xangô, Nanã, Iansã, Oxum, Ogum, Oxóssi e Ibeji.
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